Oaxaca é uma palavra com origem na língua indígena náhuatl e quer dizer “na ponta do huaje”, que é uma planta comum na região. Mas não se engane com a pronúncia: a gente escreve Oaxaca, mas fala “Oarraca”. Esta é uma das cidades mais importantes do México! Ela é capital do estado que tem o mesmo nome, fica no sudoeste do país e é sinônimo de cultura, belezas naturais, comidas deliciosas, cores e… sítios arqueológicos. Ah! É o berço dos zapotecas, civilização que teve origem há, pelo menos, 2.500 anos. Com essa variedade de atrativos, nossa visita promete. Partiu?
O principal cartão postal de Oaxaca é Monte Albán, uma zona arqueológica declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1987. Estima-se que sua fundação tenha cerca de 2.500 anos e que, em seu auge, chegou a ter 35 mil habitantes.
Erguido sobre um planalto a 400 metros, no alto do vale de Oaxaca, Monte Albán era tido como um local sagrado pelos indígenas zapotecas e também como estratégico, porque lá do alto conseguiam observar quem se aproximava.
Hoje, o lugar impressiona por seu visual, sua tranquilidade e, claro, sua história. Na entrada da zona arqueológica, é comum encontrar alguém vendendo sorvete de tuna, a flor vermelha dos cactos – afinal, estamos no México!
A influência dos espanhóis, que, em de 1519, invadiram a região onde hoje está o México, não é exceção em Oaxaca. Um exemplo é o Zócalo, a praça principal, no centro da cidade, onde fica uma imponente catedral de pedras e diversos prédios históricos ao redor.
Nas ruas próximas, há restaurantes e os chamados mercados, bem típicos, onde o cheiro da comida atrai quem passa pela porta. A gastronomia é outro grande atrativo de Oaxaca! São diferentes tipos de “mole”, um molho feito com chocolate, pimenta e especiarias, para estômagos fortes! Também é bem conhecido o quesillo de Oaxaca, um queijo parecido com a muçarela de búfala. As tlayudas são outra iguaria: parecem pizzas, pelo tamanho e forma, mas com massa crocante recheada de quesillo e guacamole – uma delícia feita com abacate. É claro que não faltam tortillas, que até lembram massa de pastel, mas são mais macias, feitas de milho frito. Tem ainda o famoso chocolate de Oaxaca – sabia que o chocolate é uma invenção dos povos indígenas do México? – e, para os mais aventureiros, recomendam-se os chapulines (gafanhotos!) servidos torradinhos, com limão e sal.trar alguém vendendo sorvete de tuna, a flor vermelha dos cactos – afinal, estamos no México!
Matéria publicada em 01.03.2023
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