Você já quis chegar a algum lugar que não conhecia e buscou o caminho na internet? Quem lhe ajudou foi um mapa de ruas, não é? Mas você sabe como ele foi montado? Pois estamos falando de uma ferramenta chamada geoprocessamento.
O geoprocessamento é usado quando temos muitas informações e queremos associá-las ao lugar físico que ocupam, como, por exemplo, onde estão situadas as ruas em uma cidade e quais são os pontos com maior tráfego de automóveis.
No computador, um Sistema de Informação Geográfica (SIG) armazena e junta os dados para criar um grande mapa. Observando esse mapa, podemos tomar decisões como escolher o caminho a seguir para evitar o trânsito.
Outro exemplo: digamos que um órgão de saúde quer saber em que lugares moram as pessoas que tiveram dengue nos últimos anos em São Paulo. Para isso, coleta os dados em postos de saúde de todos os municípios e os organiza em um SIG, que gera um mapa dos locais na cidade onde existe uma maior concentração de casos da doença.
A pesquisadora Ane Alencar, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, faz outro trabalho bacana com geoprocessamento. Ela mapeia os lugares que já foram desmatados na Amazônia e identifica outros que possivelmente perderão suas florestas no futuro.
Com essas previsões, pode-se preparar um plano para que a floresta continue em pé. “Sabendo onde o desmatamento ocorre, podemos associá-lo a suas possíveis causas, como, por exemplo, a abertura de novas estradas”, conta. Agora fique bem ligado! Quando ouvir falar em geoprocessamento, saiba que ele pode driblar o trânsito, combater doenças, ajudar salvar a Amazônia… e muito mais!