A paixão pelos aviões

“A inteligência e a crítica não são criativas.
Se um escultor for apenas sábio e inteligente, suas mãos não terão talento.”

 

Saint-Exupéry foi um pioneiro da aviação comercial

A infância de Antoine de Saint-Exupéry aconteceu em uma atmosfera de conto de fadas: sua família era rica, e ele passou parte desses anos em um castelo no interior da França, que era propriedade de uma tia de sua mãe. A infância foi para ele um dos períodos mais felizes da vida.

Desde cedo, os aviões estiveram presentes na vida do autor de O Pequeno Príncipe. Perto do castelo, havia uma pista de pouso, onde ele costumava passar horas vendo o vôo dos aviões.

Mesmo depois de se mudar para um cidade maior, a família passava as férias no castelo. Em uma dessas férias, o jovem Saint-Exupéry teve uma experiência que marcaria sua vida. Um dia, um piloto convidou-o para um passeio de avião, que ficaria para sempre em sua lembrança.

Quando concluiu o segundo grau, Saint-Exupéry tentou entrar na marinha francesa, mas não passou no teste para a escola naval. Depois de um tempo, ele conseguiu entrar na aeronáutica e se tornou piloto de avião. Ele teve vários empregos durante a vida, mas pilotar sempre foi seu maior prazer.

Paralelamente a seu trabalho de piloto, ele também iria se dedicar à literatura. Escreveu vários livros:  Correio do Sul (1926), Vôo noturno (1931), Terra dos homens (1939 ), Piloto de guerra (1942) e, é claro, O Pequeno Príncipe (1943).

Saint-Exupéry foi um dos pioneiros da aviação comercial, e estabeleceu várias rotas entre a Europa, a África e a América do Sul. Naquela época, os aviões eram muito menos sofisticados e seguros que os atuais, e ele sofreu vários acidentes.

Na Segunda Guerra Mundial, que aconteceu entre 1939 e 1945, ele serviu o exército francês como piloto de guerra na luta contra o exército alemão. No dia 31 de julho de 1944, o escritor morreu em um acidente aéreo, provavelmente atingido por algum inimigo.