Nem bem terminaram as comemorações pelo Natal, eu, Diná e Zíper mal podemos esperar pelo ano novo! Só de pensar em todos os quitutes que nos aguardam, ficamos com água na boca! Sem falar na farra que é a meia-noite: que gostoso fazer a contagem regressiva e, nos primeiros instantes do ano que acaba de chegar, ver o nosso tio Brontossauro abrir a champanhe. Ele sacode a garrafa para cá, sacode para lá e, enfim, solta a rolha, que voa longe fazendo um barulhão! A gente, claro, não bebe nada: champanhe não é feito para dinossauros da nossa idade. Mas gostamos de assistir à festa e, claro, também ficamos curiosos, nos perguntando: afinal, como será que surgiu essa tradição de abrir um champanhe no ano novo?
Se você também tem essa dúvida, saiba que o historiador Carlos Roberto Antunes dos Santos, da Universidade Federal do Paraná, tem a resposta. Ele conta que o champanhe é um vinho originário da região de Champagne, na França. Lá está localizada a cidade de Reims, onde, no passado, os reis franceses eram coroados. A coroação acontecia na Catedral de Notre-Dame de Reims e, na ocasião, era servido champanhe. Por conta disso é que a bebida virou sinônimo de festa!
“As borbulhas do champanhe expressam a união, a alegria, a comemoração”, diz Carlos Roberto. Daí por que muitas pessoas escolhem este tipo de vinho para celebrar e dar as boas-vindas ao ano novo!