“Extra! Extra!”, o jornal anunciou/o galo da madrugada alguém passou e levou.
Assim, começa essa história de muita fervura e aflição. Acontece que o galo não é uma ave qualquer. Ele é o símbolo do carnaval pernambucano e, sem ele, ninguém quer ir para a rua dançar frevo. Que lástima!
Na Ponte Duarte Coelho, onde a festa começa, o Zé Pereira já está com a chave da cidade na mão pronto para entregá-la ao Rei Momo, que se recusa a abrir o carnaval. Mas sem o galo não dá! Olinda está paralisada, a música do frevo é suspensa e os dançarinos sentaram no chão.
Porém, resta uma esperança. O cortejo do Maracatu foi procurar o Homem da Meia-Noite e a Mulher do Dia para saber se eles têm alguma notícia. Parece que o cirandeiro tem um plano infalível. Tomara!
Pronto para ajudar nessa procura cheia de cultura e festa? Então corra! Dia 14 de setembro é dia do frevo e é preciso tudo pronto para comemorar.
O rapto do galo
Texto de Fabiana Karla
Ilustrações Rosinha
Rocco pequenos leitores