Com pisca-pisca e muito enfeites

Gente, vim voando para contar a vocês que, finalmente, terminei de montar a árvore de Natal lá de casa. Ela ficou linda! Também, pudera: passei um bocado de tempo pendurando uma bolinha aqui, um sino acolá e, mais adiante, alguns papais noéis. Para arrematar, ainda caprichei no pisca-pisca.


Mas não é que, ao terminar minha obra-prima, fiquei na dúvida? Não, eu não queria saber se minha árvore de Natal estava mesmo bonita. O que eu estava louco para descobrir é por que ter um pinheiro enfeitado em casa é uma tradição do Natal!

Eu sabia que a CHC devia ter essa resposta! Então, mergulhei na minha coleção e… achei o que procurava!

Na edição 153 da revista, a historiadora Lolita Guimarães Guerra conta que, no passado, existiam sociedades que adoravam não apenas um deus, mas vários. Elas acreditavam que, na noite mais longa do ano no hemisfério Norte – que acontece entre 21 e 22 de dezembro –, as almas dos mortos ficavam à solta pelo mundo.

O problema era que, na visão de algumas dessas sociedades do passado, essas almas vinham para fazer o mal. Então, era preciso se defender delas. De que jeito? Com a luz! Tudo permanecia iluminado na noite mais longa do ano.

O tempo, no entanto, passou. E não é que essa tradição foi se apagando? Dela, no entanto, algo restou. Trata-se da árvore iluminada: a árvore de Natal!