Olofin era um rei africano da terra de Ifé. Todos os anos, ao final da colheita, Olofin promovia em seu reino a ‘Festa dos inhames’. As pessoas reunidas comiam inhame amassado, bebiam vinho de palma, dançavam e brincavam. Mas, naquele ano, um enorme pássaro sobrevoou o reino de Olofin, interrompendo a festa. Depois de voar para lá e para cá, pousou no teto do palácio. Era tão grande que o rei pensou ser uma nuvem. Sua asa direita cobria o lado esquerdo do palácio, sua asa esquerda cobria o lado direito do palácio, as penas do seu rabo varriam o quintal e sua cabeça cobria o portal de entrada.
Vieram guerreiros de vilarejos próximos para tentar deter a ave. De Idô, veio Oxotogun, ‘o caçador das vinte flechas’. Ele lançou suas vinte flechas, mas nenhuma atingiu o enorme pássaro. De More, chegou Oxotogi, ‘o caçador das quarenta flechas’. Ele lançou suas quarenta flechas, mas nenhuma atingiu o pássaro. De llarê, veio Oxotadotá, ‘o caçador das cinquenta flechas’. Ele lançou todas elas, e nenhuma atingiu o pássaro.
Finalmente, de Iremã, chegou Oxóssi, ‘o caçador de uma só flecha’. O rei já estava sem esperança e duvidou do guerreiro que faria somente uma tentativa. Mas Oxóssi mirou e acertou em cheio o peito do pássaro com sua única flecha.
A notícia se espalhou:
— Foi Oxóssi, ‘o caçador de uma só flecha’, quem nos livrou do terrível pássaro! Oxóssi é caçador!
*Esta é uma lenda da mitologia africana, inspirada em dominiopublico.gov.br e livremente adaptada pela CHC.
Matéria publicada em 01.12.2020
Cá entre nós, CRISPR (pronuncia-se “crisper”) bem que parece nome de biscoito. Mas, como o título do texto já diz, não é. CRISPR é algo novo e tão incrível que mereceu até o Prêmio Nobel em 2020, o prêmio mais importante da ciência! Está mais para tesoura do que para algo comestível. Você já vai entender...
Imagine uma família de quatro irmãos: duas meninas e dois meninos. O final da semana se aproxima e o pai pergunta se eles preferem ir à praia ou ao parque. Os quatro começam a falar ao mesmo tempo, mas o pai diz que apenas a opinião dos meninos será válida, as meninas não têm direito a votar. Isso lhe parece um absurdo? Pois é mesmo, e dos grandes! Essa situação ilustra como é absurdo que algum dia as mulheres não puderam votar. Isso aconteceu de verdade. E vamos contar mais para você!
Sabia que um/a bombeiro/a faz muito mais do que salvar um prédio em chamas? Não que isso seja pouco, mas os filmes não costumam fazer justiça a tudo o que esse/a profissional precisa fazer no dia a dia. Quem nos conta é Carlos Figueiredo, cabo do Corpo de Bombeiros do estado de Alagoas. Ele segue essa carreira há 13 anos!
Roselene Marques
Que a história e muito legal gostei muito da história