Um método é um jeito de fazer as coisas seguindo etapas. Para fazer macarrão, por exemplo, seguimos basicamente quatro etapas: 1) colocamos água para ferver; 2) colocamos o macarrão na água fervente para amolecer; 3) escorremos o macarrão; 4) colocamos o molho e… pronto! O método científico, que é um jeito de buscar respostas para qualquer pergunta, em qualquer área do conhecimento, também pode ser dividido em quatro etapas. Um exemplo vai ajudar a entendermos bem cada uma delas. Vamos tentar com as aves!
Observar é uma ação praticada por qualquer pessoa diariamente. As observações costumam gerar conclusões. Por exemplo: “quando me exercito, sinto sede”; “quando algo voa em minha direção, meus olhos se fecham”; “quando alguém boceja de sono próximo de mim, eu sinto vontade de bocejar também”. Vamos, agora, pensar um pouco sobre as aves. Imagine que você tenha reparado que uma espécie de ave que normalmente vem se alimentar no seu quintal desaparece durante alguma época do ano. Após essa observação você se pergunta: “Esses animais realmente somem?”; “Se somem, para onde vão?”; “Por que eles vão embora?”. Essas dúvidas nos levam à segunda etapa…
A hipótese é um “chute”. Um pontapé inicial para você começar a buscar a verdade. Para continuar no nosso exemplo das aves, vamos dar o primeiro “chute”: “As aves somem porque vão para o fundo do mar”. Essa nossa hipótese normalmente é baseada no conhecimento que já temos sobre as espécies. Mas até quem não tem nenhum conhecimento sobre o assunto pode utilizar o método e gerar conhecimento.
É isso mesmo, você não se enganou na leitura! A grande importância do método científico está em você tentar provar a todo custo que seu “chute” está errado. Isso porque, somente se ele (seu “chute”) não se mostrar errado, poderá ser considerado uma hipótese científica. Para testar a nossa hipótese, podemos, por exemplo, mergulhar no mar e procurar as aves. Caso as aves não sejam encontradas, deixamos de lado aquela hipótese e podemos formular outra, e novamente testá-la até conseguir entender o que está acontecendo. Uma nova hipótese poderia ser: “As aves viajam”, e aí teríamos de arranjar uma forma de seguir as aves para testar a nossa hipótese.
A publicação das pesquisas – isto é, de textos que descrevem o método desde a observação, passando pelas hipóteses e testes, até se chegar a uma conclusão – é importante porque outros especialistas na área em que você está estudando (no caso, especialistas em aves) precisam avaliar as etapas que você seguiu e fazer novos testes para verificar as conclusões apresentadas. Por exemplo: outros pesquisadores podem criar diferentes formas de seguir as aves para verificar se elas realmente viajam. Enquanto tudo se confirmar, você terá produzido um novo conhecimento, algo que poderá ser informado às pessoas em qualquer lugar do mundo como sendo uma explicação científica.
Vamos voltar a nossa pergunta: “Por que as aves somem em um período do ano?”. Ao longo da história da observação de aves, milhares de testes já foram feitos após a primeira observação, assim como diversas pesquisas, que seguiram todas as quatro etapas do método científico. Uma forma utilizada de “seguir” as aves foi colocar pequenas anilhas (algo semelhante a uma pulseira) nas patas de alguns indivíduos. Assim, as aves marcadas na região sul do continente eram vistas na região norte em outro período, confirmando que viajavam.
Testando diversas hipóteses, cientistas construíram um grande conhecimento sobre as viagens, ou melhor, as migrações das aves – algo que ocorre ao redor de todo o mundo. E é tanto conhecimento produzido que os especialistas até subdividem os tipos de migrações existentes, dependendo do local de origem e destino (do norte para o sul; do sul para o norte; do leste para o oeste etc.). Já se sabe também os motivos que levam os animais a viajarem por longas distâncias: pode ser para buscar ambientes com clima mais quente (devido aos invernos rigorosos), para reproduzir, para buscar alimentos, entre outros. Sabe-se também que migrar não é um hábito apenas das aves. Baleias, peixes, borboletas, caranguejos, tubarões, gafanhotos, entre outros animais também migram.
Opa! O conhecimento científico é uma forte explicação com base em hipóteses testadas muitas vezes. Cada vez que uma hipótese resiste ao teste de ser desmentida, ela é fortalecida, mas continua sendo testada. Se alguém discorda, precisa desenvolver uma outra hipótese para testar.
O método científico garante que você retire sua conclusão baseando-se nos fatos. Esse método, seguido por cientistas do mundo todo, foi testado ao longo de séculos. Por serem humanos, cientistas podem errar, é claro. Mas há uma grande chance de que o erro cometido por um(a) cientista seja apontado por outro(a) cientista rapidamente.
No Brasil, temos vários campos de pesquisa e, hoje, nossa ciência é reconhecida e respeitada internacionalmente, apesar de nem sempre ser reconhecida dentro do próprio país. Confie na ciência! E, na próxima vez que escutar a frase: “pesquisa mostra que…”, tenha em mente que todos os passos necessários para realização do estudo foram bastante testados até serem considerados prontos para serem divulgados!
O tesourinha, que os cientistas chamam de Tyrannus savana, é uma ave típica do Brasil, muito comum nas cidades. Tem um capuz negro e uma cauda longa, que se torna mais visível durante o período reprodutivo. Hoje sabemos que essa ave migra com intuito de se reproduzir, saindo das regiões amazônicas indo até outros biomas do Centro-Oeste e Sul do país. Após essa jornada, os indivíduos retornam para o local de origem, junto com seus filhotes. Esses filhotes aprendem a trajetória para quando chegar a hora realizar a mesma viagem.
Eduardo Guimarães Santos,
Universidade de Brasília.
Helga Correa Wiederhecker,
Universidade Católica de Brasília
Matéria publicada em 25.05.2021
Júnia
Interessante notar também, os locais mais comuns onde costumam construir seus ninhos (se perto de áreas urbanas, aproveitando vãos de telhados, campo etc).
Eduardo Guimarães Santos
Obrigado Júnia. Fico feliz que tenha gostado.
Luciana
Excelente artigo!
Eduardo Guimarães Santos
Obrigado Luciana. Fico feliz que tenha gostado.
Eduardo
Excelente artigo
Eduardo Guimarães Santos
Obrigado Eduardo. Fico feliz que tenha gostado.
Sandra
Parabéns. Excelente artigo para ajudar alunos realmente entender o assunto. Gratidão!
Ana Beatriz Rodrigues Vilanova
Eu gostei de ler
❤
Eduardo Guimarães Santos
Obrigado Sandra. Espero que auxilie os alunos a entender, Fico feliz.
Maria Valentina
Adorei saber que os cientistas usam “pulseiras” nos pássaros como forma de identificar sua rota.
Eduardo Guimarães Santos
🙂
Professora Stephanie e seus alunos
Olá, galera da CHC!
É com prazer que eu e meus alunos estamos aqui navegando nessa plataforma tão incrível e interessante. Estamos apaixonados por todas as matérias. Mas essa “UM MÉTODO PARA ENCONTRAR RESPOSTAS” nos ensinou bastante.
Obrigada pela dedicação e capricho com esse site magnífico.
Grande beijo,
Stephanie Martins – RIO DE JANEIRO
Eduardo Guimarães Santos
Oi Prof. Stephani e alunos.
Fico muito feliz que tenha gostado do texto. Fizemos com muito carinho. Fico feliz em saber que ajudou.
🙂
Mariana Grave
Achei bem legal e interessante ?
Heloisa Maziero Domingues
Concordo com você é legal e interessante amei essas curiosidades ☺☺?
Eduardo Guimarães Santos
🙂
Júlia Morgan
Boa tarde CHC.
Eu achei muito interessante entender como funciona os 4 métodos científicos que são: a observação, a hipótese, comprovar a sua hipótese e mostrar as conclusões. E achei legal vocês darem um exemplo sobre o por que as aves somem em um determinado período do ano, que é por causa da migração de um grupos de aves para outro território, podendo ser por buscar de alimento ou em busca de um lugar mais quente.
Um grande beijo.
Eduardo Guimarães Santos
Que bom que gostou Júlia. Fico feliz em saber.
🙂
Heloisa Manidro Domingues
Achei bem interessante essas curiosidades são incríveis nem sabia disso
Heloisa Maziero Domingues
Não é manidro é maziero
Eduardo Guimarães Santos
🙂
bela silvia alves
adorei ler e muito divertido
Eduardo Guimarães Santos
Obrigado Bela. Fico feliz que tenha gostado.
Trash
eae pode me mandar um oi aqui?
Layla Cristina Ramos de Pinho
Gostei de ler muito interessante
Eduardo Guimarães Santos
Fico feliz que tenha gostado, Layla. 🙂
Richard Rodrigues de Souza
Adorei é jeito legal
camila
Não entendi o que está falando
Anthony Gustavo de Lima Pereira da costa
Oi
4orkktk5od,r
me ajudou bastante
miguel
gostei muito kkkkkkkk
joaozinho
oi gostei muito de metodo cientifico
jovat
gostou sim kkkkkk
vc joga minicraft
kkkk vc joga minicraft
pedro
Exelente artigo
njdfgesersd
eu jogo minicraft
miguel
muito bem feito melhor texto que ja vi kskskkskskkskskkskskkskskskskkskskskkksksk comam frutas criancas
alguem do mundo
vc tambem e criança ru estou de obeservando kskskskskskks
alguem do mundo
me ajudou se liga emmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
fica ligadooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
linda
eu gostei desse troço só que tem algumas pessoas da minha sala que não colaboram e não leram o texto pra ficar jogando e isso e chato mas eu gostei
miguel
oi
Luisa GOMEZ
amei o aplicativooooo nao sabia que dava pra escrever kssskskksk ameiiii
miguel mandrake
eae seus mandrake
linda
vcs nao sabem rir nao? pra rir de verdade é assim ó;jgdkashgkdjhaskjdhkjashdkjashkdjhakAKAKAKAKKKAJSKJKKJHKSJGHAJGKJKJKJKJKJKKJKJKJKJKJKJJJHDGKASJYDFKJfhasyerkwfxcdghsfgfdkhgeKUDFSI6YR4TFEHGFGSHDFKHJJSJKHSKDJFHKKKAKAKAKAKKKKKKA
vc joga minicraft
oi calica aww
perfeitaaaaa
1’2345678910111213141516171819200000000000000000000
Carol e Helena
nós somos do 4 ano do duque do centro, 30/05/2022. A gente achou TOP a parte do início……….
BYEEEEEEEEEEEEEE
AI DE MIM
sjkjksjksjksjsjskjskjsksjkjskjkjkjsjkjsjksjksjksjkjkjkjkjkjkjk
Carol e Helena
ola boa tarde4 17:03
Carol
0l4 sou aquário e não gosto de sushi ikqvn 0b5j
pcfidctyrfy9um,-079llheijkjmnbvcxuyfttg
ol4 sou aquário e não gosto de sushi e gosto de touros pq sim
JOÃO VITOR
Meu nome é João Vitor, gostaria de mais artigos sobre este assunto, para conhecer mais. Sou aluno do 2o.C – EE. JULIO MESQUITA.
Théo Martucci
Meu nome é Théo, sou aluno do 2o. ano. Gostei muito do artigo e achei o conteúdo muito legal.