Feito para experimentar!

Já viu um museu em que é permitido mexer em tudo o que está exposto? Pois esse lugar existe e há bastante tempo: desde 1982. Depois de algum tempo fechado para reformas, reabre neste mês de março o Espaço Ciência Viva, no Rio de Janeiro, com muitas atividades e novidades. Lá, a ordem é: “Mexa em tudo!” E você de cara é convidado a experimentar todas as atrações.

O Espaço Ciência Viva tem três mascotes. Eles enfeitam o ambiente e aparecem nos cartazes que acompanham cada experimento, como a "Casa distorcida", retratada acima (ilustradores: Pedro Barreto e Leandro de Andrade Miranda).

Lá não existem placas que avisem: “Proibido tocar!”. Pelo contrário, só aproveita a visitação quem interage. No espaço, há várias atrações. Dentro de um galpão, cerca de 50 experimentos estão agrupados por módulos. Você confere as atividades e aprende brincando sobre várias áreas da ciência, como física e biologia.

No módulo “Coisas que giram”, por exemplo, encontramos um experimento que consiste em uma roda de bicicleta acoplada a duas manivelas. Nele, você sente, por meio dos movimentos de rotação, forças que vão ajudá-lo a entender desde o equilíbrio em cima de uma bicicleta, até a estabilidade do vôo dos aviões ou a movimentação dos satélites artificiais.

No Espaço Ciência Viva, você pode observar ao microscópio plantas, insetos e diferentes materiais.

Há ainda o espelhão antigravitacional, em que a sua imagem aparece levitando no ar. Já em outro módulo, o “Faça você mesmo”, é possível aprender mais sobre o mundo microscópico preparando lâminas com flores, frutas, insetos e outros materiais. Tudo na companhia de monitores, estudantes universitários e voluntários já formados, preparados para guiar os visitantes nessa aventura.

“As pessoas são convidadas a participar manuseando os experimentos enquanto os monitores explicam como eles funcionam. Cada módulo vem com um grande cartaz que mostra passo a passo como fazer cada atividade”, conta o estudante de física Gustavo Rubini, que coordena o trabalho dos monitores do museu. Para o biólogo Ricardo Malheiros, monitor do Espaço Ciência Viva, esse trabalho é muito gratificante: “Convido os visitantes a prepararem lâminas com materiais que eles mesmos podem escolher, assim eles observam com mais liberdade algo feito por eles mesmos.”

No módulo “Coisas que giram”, você irá sentir, por meio dos movimentos de rotação, forças que vão ajudá-lo a entender desde o equilíbrio em cima de uma bicicleta até a estabilidade do vôo dos aviões!

Além das atrações presentes no galpão, o Espaço Ciência Viva conta ainda com dois ambientes externos. Em um deles você pode apreciar os astros com o auxílio de telescópios (alguns feitos ali mesmo) e na companhia de estudiosos no assunto, que ajudam nas observações. Já no jardim do Espaço Ciência Viva, uma área com cerca de 300 metros quadrados, os visitantes podem observar a natureza mesmo estando na cidade, além de construir terrários e plantar.

“As experiências vivenciadas no Espaço Ciência Viva, seja no galpão ou no jardim, permitem que cada visitante construa experimentos com suas mãos e chegue a conclusões ou questionamentos com a sua mente, capazes de provocar novas emoções”, conta Cecília Cavalcanti, coordenadora executiva do Espaço Ciência Viva.

Sua imagem refletida no espelhão antigravitacional parece estar levitando no ar!

Então, não perca tempo! Para você que mora no Rio de Janeiro, o endereço está aí e a senha é: “quero mexer em tudo”. Quem vive em outro estado, pode fazer uma visita virtual ao Espaço Ciência Viva!

Espaço Ciência Viva
Av. Heitor Beltrão 321, Tijuca, Rio de Janeiro/RJ.
Visitas para escolas podem ser agendadas pelo telefone (21) 2204-0599 ou em www.cienciaviva.org.br .
Atividades abertas ao público acontecem todos os últimos sábados de cada mês.
Observação do céu: todas as quartas, a partir das 18h.