Mais um grandalhão para o time

Os gigantes da pré-história estão com tudo. Depois de ler na CHC Online sobre a nova espécie de tatu gigante encontrada no Tocantins, aí vai mais uma notícia pré-histórica para você: paleontólogos descobriram, na Colômbia, uma nova espécie de tartaruga que viveu há 60 milhões de anos. Batizado de Carbonemys cofrinii, o animal media mais de dois metros e pesava até 250 quilos – até onde se sabe, essa é a maior espécie de tartaruga de água doce que existiu depois da morte dos dinossauros.

Tartaruga

A (i)Carbonemys cofrinii(/i) se alimentava principalmente de plantas, mas também comia outras espécies de tartaruga, crocodilos e peixes (Ilustração: Liz Bradford)

A descoberta foi feita com base em dois fósseis encontrados em uma mina de carvão, a 200 metros um do outro. Um deles era da cabeça da tartaruga e o outro, do casco. “Consideramos que a cabeça e o casco pertenciam à mesma espécie, mas não ao mesmo animal”, explica o paleontólogo Edwin Cadena, da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

A cabeça da tartaruga mede 21 centímetros, o tamanho de uma bola de futebol. Já o casco mede o mesmo que um homem adulto, 1,73 metro. Ao comparar esses fósseis com os ossos das tartarugas de hoje, os cientistas estimaram que ela deveria medir por volta de 2,2 metros e pesar entre 200 e 250 quilos.

Para ter uma ideia do tamanho da grandalhona, veja seu casco ao lado de um homem adulto (Foto: Edwin Cadena)

Essa espécie de tartaruga vivia perto do encontro de grandes rios em florestas tropicais. Ela se alimentava principalmente de plantas, mas também comia outras espécies de tartaruga, crocodilos e peixes.

Não existem, hoje, descendentes diretos da C. cofrinii, mas as atuais tartarugas-da-amazônia (Podocnemis expansa) são primas dela – primas pequenininhas, diga-se de passagem: “A Podocnemis expansa mede por volta de 45 centímetros e pesa entre 40 e 50 quilos”, explica Edwin.