Os primatas estão entre os animais mais fascinantes da Terra, seja por sua inteligência ou por sua diversidade. Até hoje, já foram descritas 483 espécies desse grupo de mamíferos – sem contar a humana.
Em um esforço para reunir informações sobre elas, a Conservação Internacional, a União Internacional pela Conservação da Natureza e a editora Lynx Edicions lançaram um livro com fotos e ilustrações dos primatas do mundo. Foram incluídas 479 espécies – as quatro restantes foram descritas recentemente, após o fechamento da publicação.
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Espalhados pelos quatro cantos do mundo, os primatas só não ocorrem naturalmente na Antártica. O Brasil é o país com mais espécies já observadas: 116, das quais 63 existem apenas aqui.
Apesar de sua riqueza e diversidade encantarem os humanos, o grupo dos primatas é um dos mais prejudicados pela ação do homem. “Cerca de metade das espécies está ameaçada principalmente pela caça e pela destruição das florestas onde vivem”, explica zoólogo Anthony Rylands, da Conservação Internacional.
Vários primatas estão à beira da extinção, como o lêmure Lepilemur septentrionalis, do norte de Madagascar. Estima-se que só existam 16 desses animais na natureza. “Porém, ameaça não é um conceito baseado simplesmente em termos de quantos restam”, diz Anthony. Ele explica que os cientistas também levam em conta a rapidez com que a população de uma espécie está diminuindo e a capacidade que ela tem de se recuperar.
Segundo o especialista, proteger os primatas é fundamental. “Além de serem extremamente interessantes por si próprios, esses animais são importantes para a regeneração das florestas, pois ajudam na dispersão de sementes e na polinização”, defende.