Na semana passada, nossos mascotes foram visitar o litoral e, durante um passeio de barco, a guia, que é bióloga, contou pra eles muitas novidades sobre a alimentação dos peixes. Quando o barco se afastou mais da costa, chegou a vez da atividade mais esperada pelo grupo – o mergulho.
Diná, Rex, Zíper receberam treinamento de como se comportar dentro da água, de como respirar e de como se comunicar por meio de sinais. O passeio subaquático deixou todos espantados com a quantidade de cores e animais habitantes desse ambiente tão diferente. Todos puderam ver estrelas do mar, conchinhas, o belíssimo cavalo-marinho e o colorido dos corais.
No entanto, eram os peixes a maior atração. Tinha um com corpo amarelo e um biquinho engraçado que nadava sempre em dupla. Outro com uma barbicha esquisita que ficava cutucando a areia. Um terceiro, muito colorido, tinha um bico parecido com o de um papagaio e fazia barulho mastigando alguma coisa bem dura. Um dos mais numerosos era um listradinho amarelo e preto que formava cardumes e, de vez em quando, ficava roendo a superfície das pedras; eram os mesmos que tinham ido comer migalhas perto do barco.
Quando os mascotes retornaram para o barco, a guia continuou a falar sobre os peixes:
– Toda essa variedade de peixes e animais que vocês puderam ver debaixo d’água é resultado das relações que ocorrem entre o ambiente e todos os seres ao seu redor, incluindo nós mesmos. Os recifes, que ficam no fundo do mar, estão ocupados por diferentes bichos, e a renovação e a diversidade de seus habitantes dependem de peixes. Se eles comem pão que jogamos para eles, por exemplo, não vão raspar as pedras, e o recife perderá esse importante serviço. Não é comum acontecer no mar, mas, em rios, a floresta que cresce em suas margens depende, às vezes, de peixes que carregam as sementes contra a correnteza. Portanto, nossas atitudes influenciam diretamente o comportamento desses animais, podendo fazer bem ou mal a eles.
– Então os peixes não gostam da nossa presença? – Rex perguntou assustado.
– Alguns peixes, logo que percebem a nossa presença, se escondem rapidamente para se manterem seguros. Porém, outros não se sentem ameaçados ou com medo da gente. – respondeu a guia. – Por isso, vários animais vêm para a superfície quando alguém joga pedaços de pão ou biscoito. Mas devemos cuidar desses peixes, pois, como eles não se sentem ameaçados e consomem os alimentos que jogamos, podemos acabar fazendo mal à saúde deles se a gente der muita comida.
– Puxa! Então não devemos jogar comida na água! – disse Zíper.
– Os peixes precisam comer de maneira correta. Assim, eles crescerão e viverão saudáveis e felizes como nós! – concluiu, animada, Diná.
– Isso mesmo, Diná! Nossa relação com os peixes e com os outros animais pode ser boa para ambos os lados! – disse a guia do grupo.
– Verdade! Já aprendemos essa lição! – concordaram Rex, Diná e Zíper.
Então eles se despediram, já pensando em comer aquele lanche caprichado quando chegassem em casa. Mas sem guardar nada para os peixes!
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