A biodiversidade é uma das características mais impressionantes do nosso planeta. São tantas espécies de bichos, plantas e outros seres que sempre há novas pesquisas científicas anunciando descobertas nessa área.

A salamandra ET foi descoberta durante uma expedição da Conservação Internacional às florestas tropicais do Equador em 2009 (Foto: Jessica Deichmann / Conservation International Rapid Assessment Program)
Há cerca de 250 anos, pesquisadores do mundo todo se esforçam para descrever e catalogar os seres vivos que encontram por aí. Até agora, já foram descritas mais de um milhão e quatrocentas mil espécies – se você acha esse número alto, espere até ler o próximo parágrafo.
“Baseado no que sabemos hoje, nada menos que 86% de todas as espécies na terra e 91% daquelas no mar teriam ainda teriam que ser descobertas”, conta o biólogo Salvatore Siciliano, da Fundação Oswaldo Cruz. O número de espécies existentes, então, deve ultrapassar os dez milhões.
A previsão dos cientistas é que existam aproximadamente 7,8 milhões de espécies de animais, 298 mil espécies de plantas, 611 mil espécies de fungos e 36,4 mil espécies de protozoários só na terra – se contarmos os seres que vivem no oceano, os números crescem ainda mais. Além disso, há uma grande variedade de microrganismos.

O fundo do mar abriga milhares de espécies curiosas. Esta quimera, descoberta no Rio de Janeiro em 2010, é um peixe cartilaginoso tão antigo quanto os tubarões e, segundo cientistas, não mudou suas características nos últimos 150 milhões de anos (Foto: Rafael de Alcântara Brandi)
Pois bem: há, ainda, muito trabalho a fazer. Alguns especialistas acham que, se as pesquisas continuarem no ritmo em que estão – mais ou menos 6.200 espécies descobertas por ano –, levaremos mais mil e duzentos anos para descrever todos esses seres!
Mas fica uma pergunta: será que temos tempo? Com as intervenções do homem sobre a natureza, cada vez mais espécies estão ameaçadas de extinção. Por isso, várias delas podem desaparecer antes mesmo de termos a chance de conhecê-las.
A comunidade científica internacional sabe disso e tem pressa de descrever o maior número possível de espécies. Há muitos cientistas procurando espécies novas em regiões como a Papua Nova Guiné, a maior ilha tropical do mundo. Lá, entre 1998 e 2008, foram descridas duas novas espécies por semana – um número surpreendente!

Embora muitas descobertas sejam feitas em ambientes como florestas e matas, é possível descobrir novas espécies também nas cidades. Este sapo, por exemplo, foi encontrado em Nova York, nos Estados Unidos (Foto: Cathy Newman)
“Os oceanos, em especial as águas profundas, também costumam ser um baú de surpresas”, revela Salvatore. “Hoje, com a possibilidade de submarinos e câmeras que mergulham cada vez mais fundo, estão se descobrindo mais e mais espécies”.
Anna Elise
Tomara que descubram mais e mais espécies, para ampliar a ciência!
Publicado em 5 de maio de 2019
Giovana de Freitas Alexandre
Eu achei incrível em saber que tem agus animas que são diferentes e agus nomal
Publicado em 31 de janeiro de 2021
Isabella
Gostei muito das espesies de sapos
Publicado em 11 de fevereiro de 2021
Laura siqueira
eu gostei da espesies do sapo
Publicado em 23 de fevereiro de 2021
João Lucas
Achei muito legal essa curiosidade sobre a salamandra et
Publicado em 22 de março de 2021