Leite é o nome que damos ao líquido produzido pelas glândulas mamárias das fêmeas de mamíferos, como vacas, cabras, ovelhas e seres humanos. Ele tem como principal função a alimentação dos filhotes quando nascem. Todo tipo de leite de origem animal contém: água, proteínas, gorduras, lactose, minerais, vitaminas, além de outros nutrientes. Então isso quer dizer que leite é tudo igual? Nada disso!
As proporções dos nutrientes que os leites contêm variam de um animal para outro. Por exemplo: em 100 gramas de leite humano encontramos aproximadamente 4 gramas de gordura, enquanto, em 100 gramas de leite de baleia, há cerca de 42 gramas de gordura. Conclusão: o leite da baleia é cerca de 10 vezes mais gorduroso que o de seres humanos!
A combinação dos nutrientes presentes no leite de cada mamífero é naturalmente equilibrada para que os filhotes cresçam com os ossos fortes, os músculos saudáveis e o corpo cheio de energia.
Ficou com vontade de tomar outro copo de leite? Mas de que tipo?
Diante da prateleira do supermercado, você precisa escolher entre o leite desnatado e o integral. E agora, como tomar essa decisão? Aqui vai uma dica: a principal diferença entre os dois está na quantidade de gorduras que cada um contém.
O leite desnatado é conhecido como uma versão mais leve do leite, porque, na indústria, a maior parte da gordura é removida. Isso resulta em um alimento com teor de gordura muito baixo, preferido por quem deseja ou precisa ingerir menos calorias e gorduras saturadas (que não diluem com facilidade). Um ponto importante é que, apesar de ter menos gorduras, o leite desnatado continua sendo uma excelente fonte de cálcio, proteínas e outros nutrientes essenciais.
O leite integral, por sua vez, é uma versão mais completa e cremosa da bebida. Nenhuma gordura é removida, tornando seu sabor mais intenso e sua textura mais consistente. A versão integral do leite é uma ótima fonte de gorduras saudáveis, que são essenciais para que o nosso corpo absorva as vitaminas A, D, E e K. Além disso, proporciona uma sensação de saciedade mais duradoura.
Você já deve ter ouvido falar que não devemos dar leite de vaca para crianças muito pequenas, principalmente para bebês com menos de um ano de idade. Essa recomendação é feita porque o leite de vaca tem uma quantidade maior de proteínas (cerca de três vezes a quantidade encontrada no leite humano) e uma quantidade menor de gorduras insaturadas (consideradas boas para a saúde) e de ferro, que são nutrientes essenciais para o desenvolvimento do bebê.
Quando se descobre que alguém tem alergias desencadeadas pelo leite de vaca, geralmente elas estão relacionadas a essa maior quantidade de proteínas. Isso acontece com frequência entre os bebês porque o sistema digestório (formado por vários órgãos, incluindo estômago e intestino) ainda não está completamente maduro nesta fase da vida. Assim, fragmentos dessas proteínas podem passar diretamente para a corrente sanguínea do bebê e dar um alerta ao seu sistema imunológico. É como se o organismo reconhecesse os fragmentos de proteínas como invasores e reagisse de forma exagerada, produzindo anticorpos que levam a uma série de sintomas, como coceira, inchaço e até dificuldade respiratória.
Sabia que, entre todos os mamíferos, nós, humanos, somos os únicos que continuam consumindo leite depois de atingir a fase adulta? Isso é conhecido como lactase persistente, e não é algo comum na maioria dos animais.
A capacidade de digerir a lactose, o açúcar do leite, é geralmente reduzida em muitos mamíferos após a fase de amamentação, incluindo a maioria dos humanos. No entanto, ao longo da evolução, algumas populações humanas desenvolveram uma mutação genética que permite a produção da lactase, a enzima que digere o leite, mesmo após a infância.
Essa adaptação genética é mais comum em populações com histórico de criação de gado e consumo regular de leite. Portanto, a habilidade de muitos adultos em tolerar a lactose é um exemplo fascinante de como a evolução humana se relaciona com nossos hábitos alimentares e estilos de vida.
A nossa espécie, ao longo dos tempos, desenvolveu adaptações únicas que influenciaram não apenas nossa sobrevivência, mas também nossos hábitos alimentares, tornando o consumo de leite depois de adultos uma característica exclusivamente humana.
Com toda a certeza, a ciência continuará a fazer descobertas sobre o leite. E vale lembrar que a nossa jornada pela saúde e bem-estar sempre irá depender das nossas escolhas, o que pode ter um impacto significativo em nossas vidas. Para definir as inúmeras possibilidades para o consumo desse delicioso alimento que é o leite, além de tantos outros, o profissional ideal chama-se nutricionista. Anote aí!
Ingrid Cavalcante Chipoline
Instituto de Química
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Matéria publicada em 31.05.2024
thayná michelini rosa
olá meu nome é thayná tenho 9 anos sou de itapira sp
gostei muinto da a incrivel ciencia do leite
beijos e um abraço de thayná
barbara amaral
Amei a reportagem e vou usar com meus alunos do 6ª.
Rafael Rodrigues Costa Lima
Gostei da matéria.
Ana Beatriz Bonfim da costa
Achei muito interessante e tinha informações novas que eu não sabia sobre os mamíferos e o leite .? ?.
Ana Beatriz Bonfim da costa
Muito interessante e tinha informações novas que eu não sabia sobre os mamíferos e o leite .? ?.
Ana Beatriz Bonfim da costa
informações que eu não sabia sobre os mamíferos e o leite
Ana Beatriz Bonfim da costa
Concordo plenamente contigo Rafa.
Maria Eduarda Cipriano
Quem fez a estória quem criou que dia fez
Francisco
Gostei mas se falando para eu beber leite eu n gostei sou alérgico
mueilo cardoso de oliveira
então esse u que que ele fiva e´uma sobre de leite pra as pessoa tipo essa de leite sou o melhor pea sau´de e´fica forte támbém pra osso fica duro támbém é pra fica saúde bom é isso
Bento Rodrigues Drumond
O leite é muito mais incrível do que eu pensei e também adorei a foto dos porquinhos 🐷.