Eles não são simples raios de luz, como você poderia pensar por conta do nome. Os raios cósmicos são partículas que chegam todo o tempo aqui na Terra com alta energia. Elas vêm do espaço, de todas as direções. São tão pequenas que não conseguimos enxergá-las nem com os nossos microscópios mais possantes. Para você ter uma ideia, se você medir um milímetro com uma régua e pensar em dividir esse um milímetro em um trilhão de partes, você vai ter uma noção do tamanho dessas partículas.
Os raios cósmicos têm energias muito variadas. Alguns, os de menor energia, vêm do Sol e levam apenas poucas horas para chegar à Terra. Outros, com energias bilhões de vezes maiores, vêm de muito longe na nossa galáxia e até mesmo de fora dela. Esses raios viajam por milhões de anos até conseguirem chegar aqui. Quanto maior é a energia, mais raros eles são.
No caso dos mais energéticos, apenas uma partícula cósmica chega no topo da nossa atmosfera por ano. E chegam aqui com velocidades muito próximas da velocidade da luz! Por atingirem energias tão altas, sabemos que sua origem deve estar ligada a explosões muito violentas que ocorreram em alguma estrela ou galáxia distante no Universo.
Quando os raios cósmicos entram na nossa atmosfera com altas energias, eles se chocam com átomos do ar. Nesses choques, são formadas novas partículas que não existiam antes. Elas continuam na descida e esbarram com outros átomos, gerando mais partículas. Esse processo “bate-bate” continua até que a energia daquela partícula cósmica inicial esteja repartida entre bilhões de outras e não haja mais energia suficiente para criar novas partículas.
São essas partículas “tatara-tatara-tataranetas” daqueles primeiros raios que chegaram lá em cima, no topo da atmosfera, que chegam aqui no chão terrestre.
A chuva de partículas (todas descendentes daquela que chegou no topo da atmosfera) cai e atravessa os objetos, os telhados das nossas casas e até nós mesmos! Mas não se preocupe, porque essas partículas não vão partir você. Como a energia delas é bilhões de vezes menor, não oferecem perigo para nós, e nem percebemos que estamos sendo atravessados!
A atmosfera nos protege das partículas cósmicas mais energéticas. Não precisamos nos preocupar com elas, a menos que sejamos astronautas e viajemos no espaço. Fora da nossa atmosfera, aí sim, seremos atingidos por aquelas de maior energia que poderão se chocar com algum átomo do nosso corpo. Mas lembre-se: os raios cósmicos mais energéticos são muito raros, então é bem pouco provável que aconteça uma colisão no seu corpo, ainda que você esteja no espaço sideral.
Lembra que lá no início do texto, quando você estava olhando o céu e vendo estrelas e gotas de chuva, explicamos que os raios cósmicos não podem ser vistos com os nossos olhos? Mas, caso conseguíssemos enxergá-los, veríamos uma chuva de partículas descendo do céu ao mesmo tempo. Todas elas foram criadas nas várias colisões que ocorreram depois que um raio cósmico chegou lá em cima no topo da atmosfera. Que pena que os nossos olhos não são capazes de contemplar esse espetáculo!
Mas, espere aí! Se não podemos vê-los, como é que a gente sabe que chegou um raio cósmico lá no topo da atmosfera? Ou ainda, como é que a gente percebe que chegou uma chuva de partículas aqui embaixo, no chão?
Ahá! Os cientistas criaram aparelhos detectores para registrar a chegada dos raios cósmicos e espalharam esses equipamentos nos mais diferentes lugares. Há detectores colocados na Estação Espacial Internacional, que está em órbita em torno da Terra. Há detectores voando em balões a dezenas de quilômetros de altitude. Há detectores mergulhados nas profundezas do mar ou no gelo dos polos. Há detectores dentro de cavernas e espalhados pelo chão em muitos lugares no nosso planeta. É assim que os cientistas estudam os raios cósmicos e procuram desvendar os seus mistérios.
Carola Dobrigkeit
Instituto de Física,
Universidade Estadual de Campinas
Matéria publicada em 23.12.2019
Luiz Guilherme Dos Santos Marioto
o seu e bonito né eu não sabia que esitia esse raios cosmicos
victoria brito de castro cunha
eu ja ouvi fala disso minha professora da minha o
antiga escola tinha comentado sobre isso
Helena Ledubino
Olá, Victoria por acaso você tem uma parente chamada Rafaela ? Porque eu tenho uma amiga com o mesmo sobrenome que o seu.
P.S mantenha contato OK.
Caio
correção céu é com c e com acento agudo no é
Evelyn Ramos dos Santos
gostei muito mesmo gosto desas coisas
Luiz Dutra
Eu gostei bastante e vou continuar lendo várias matérias de ciências.
Matheus Keichi Rocha Harada
Achei muito legal e interessante essa matéria
Hugo Raphael da Silva hayashi
Gostei é bem legal
Gabrielly Gonçalves
Gostei muito
gabriel da silva santos
e muito bancana esses raios nao sabia que eles existiao e eles sao muitos piquenos muito legal
Fabia Jhuly Santana Santos
Muito legal,gostei muito
Pedro Toshio Oliveira Shirayanagui
suuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuper legal quero imprimir e depois coloco na minha escola
Amanda Maria Neves da Silva
Achei bem interessante nunca percebi isso no céu as vezes vejo o céu limpo aí quando eu pisco tem estrelas muito lindo
Gael Peclat Saraiva - Cabo Frio/RJ
Raios alienígenas Olá galera da CHC|! Gostei muito da edição 306. Porque fala de muitas cientificas que eu nunca tinha escutado na minha vida, principalmente da parte chuva cósmica. Eu nunca ia imaginar que havia tantos detectores nos mais diferentes lugares do mundo e no espaço sideral. Até a próxima!
Vivia A Silva Reis
Eu também gostei muito desse artigo! Esse universo é fascinante!!!
Ana Luisa de Sousa Silva
Eu gostei bastante da matéria!! É um assunto que me interessa muito! Parabéns aos envolvidos nesta matéria, por publicar um conteúdo tão bom e de uma forma bem fácil de se compreender!
Isabelle Rosa russo
Eu gostei muito dessa matéria porque ela é bem interessante e bem diferente das outras e os efeitos do raios cósmicos é bem legal achei bom e o conteúdo é bem bom eu amei
noah
ola galera da chc achei muito legal a revista 306 aconteceu uma coisa parecida do assunto eu estava assistindo um video de pessoas que achavão que alieniginas existem ai estavão no mato ai o (alenigina) disse desliga o radio ai desligou as luzes