Belém, capital do Pará, foi escolhida para sediar, em 2025, a Conferência das Partes (COP30) (Arte, inserir link para artigo de capa), reunião sobre as mudanças climáticas. A região faz parte da Amazônia brasileira, o que explica ser um lugar estratégico para uma discussão mundial sobre a preservação de florestas e do meio ambiente. Mas esse belo município não se resume a esse encontro tão importante! É uma cidade conhecida pelos grandes rios e pela população diversa, entre indígenas, quilombolas, população ribeirinha e comunidade urbana. Isso sem contar a riqueza culinária e gastronômica herdada dos povos originários da região. Vamos conhecer essa cidade?

Podemos começar pensando nos rios, lagos e outros corpos d’água lá do Norte brasileiro: Belém fica na Baia do Guajará, e é formada pelo encontro dos rios Guamá, Acará e Moju. É uma região com um extenso conjunto de ilhas, como a Ilha do Combú, Cotijuba, Forte e a grande ilha do Mosqueiro, ao norte da capital paraense.

O nome Belém foi dado por Francisco Caldeira Castelo Branco, um capitão português que partiu de São Luís do Maranhão em 25 de dezembro de 1615 e fundou, em 12 de janeiro de 1616, a chamada cidade de Belém do Grão Pará. Na língua tupi-guarani, “Pará” significa “rio-mar”. Ali, o capitão português estabeleceu o Forte do Presépio, em homenagem ao nascimento de Jesus Cristo, símbolo das religiões cristãs, como o catolicismo