Você já ouviu dizer que todos os seres vivos nascem, crescem, reproduzem, envelhecem e morrem, não é mesmo? Mas já se perguntou por que o ciclo da vida ocorre dessa forma e também por que algumas fases desse ciclo têm relação com períodos específicos do dia ou do ano? Pois um grupo de cientistas, professores e estudantes se uniu para buscar essas respostas observando uma planta chamada cumbaru. Venha ver o que descobriram!

 As flores do cumbaru.
Foto Paulo Robson de Souza/Projeto Sabores do Cerrado e Pantanal/UFMS

O cumbaru – também conhecido como cumaru ou baru – é uma árvore nativa do Brasil. Ela pode ser encontrada em todo o território nacional e tem ampla distribuição no Cerrado. Seu nome científico é Dipteryx alata e o sabor das suas sementes lembra o do amendoim. Elas são ricas em carboidratos, ferro, zinco e vários outros nutrientes importantes. Podem ser comidas torradas ou usadas como ingrediente de doces, bolos, pães, paçocas, biscoitos…

Por ter importância também na indústria cosmética – que fabrica xampus, cremes etc. – e na medicina popular – para combater dores de garganta, gripe, tosse e muito mais –, o cumbaru recebeu do Ministério do Meio Ambiente o apelido de “a planta para o futuro” da região Centro-Oeste do Brasil. Mas, espera aí: do futuro?

Na verdade, desde 2005, os moradores do Assentamento Andalucia, que fica na zona rural de Nioaque, município de Mato Grosso do Sul, estão aproveitando as sementes do cumbaru na alimentação e como fonte de renda extra para as famílias.